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Anselmo Heidrich

Defendo uma sociedade livre baseada no governo limitado e estado mínimo.

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STF

Como a Esquerda Mente Sobre os Militares

Pessoal, eu recomendo que leiam esta entrevista por que ela resume muito bem a auto-ilusão das Esquerdas, especialmente daquela mais intelectualizada. Há várias razões para isso:

1) Ela acha que os militares são contra a volta da Esquerda ao poder e não, como eles próprios se manifestam, contra o retorno de políticos reconhecidamente corruptos e já julgados pelo crime de corrupção;
2) Ela acha que há uma ligação entre burguesia (e ainda a chama de ‘conservadora’) com o exército, como se este fosse um capacho daquela;
3) Ela acredita piamente que o atual conservadorismo crescente no Brasil observável em redes sociais é um ‘retrocesso’, enquanto que na verdade é uma evolução, pois nunca foi tão bem fundamentado teoricamente e também nunca teve tanta penetração na população através da comunicação e debate;
4) Ela condena as manifestações dos altos oficiais militares, no que eu concordo ter sido um grande equívoco deles, mas ela não critica nada, não dá nem um pio sobre o maior ataque à legalidade no país que a postura e ação do STF, esse sim o verdadeiro golpista quando alguns de seus membros fazem pouco caso da objetividade da Lei trazendo relativizações para salvar criminosos;
5) Não se trata de perdoar o Legislativo e condenar tão somente o Judiciário, mas é que de políticos já se espera a parcialidade, tanto que eles se organizam em partidos e não em “todos”, mas o Poder Judiciário não deveria deixar margens à dúvidas como tem ocorrido.

Por essas e outras é que a manifestação de intelectuais de esquerda é assim mesmo (não por acaso é francesa…) em que mentem para si próprios. Que sejam retardados intelectuais não me espanta, mas não podemos deixar que este rosário de inverdades, subtrações e omissões se perpetue em gerações como tem ocorrido sintomaticamente no Brasil. Ajude-nos a divulgar esta crítica para que, quem sabe, chegue à leitura desses fantasiosos que como disse Nietzsche são uma classe especial de mentirosos, a que mente para si própria.

Anselmo Heidrich

Para quem quiser ler a entrevista na íntegra: https://www.noticiasbrasilonline.com.br/para-historiadora-intervencao-militar-no-brasil-nao-pode-mais-ser-descartada/

A Profana Aliança: por que querem destruir a Lava Jato

É unanime a avaliação ou ponto de vista de que a liberação da prisão de Dirceu e de Eike Batista, dois próceres da década passada, funciona como contestação aos usos generalizados do instituto da prisão provisória como estímulo à delação premiada.
O que oscilam são as decorrencias disto. Dellagnol e Cia mexeram num vespeiro ao desafiar o trio Gilmar/Toffoli/Lewandowski. Como aprendizes de feiticeiro se deixaram levar por uma fantasia de onipotência que não tardaria a se revelar ingenua e insustentável (a revés do que pregam os adeptos do Antagonista). Mas não necessariamente inconsequente e irresponsável (como alegaria um Reinaldo Azevedo) pois expôs a ala podre da cúpula do Judiciário, a qual, ainda que de relance e circunscritamente, esboça o que inequivocamente seria percebido como seu instinto de sobrevivência.
A série de interesses empresariais e financeiros potencialmente tocados pela delação palocciana abrange a fina flor do “capitalismo de compadrio” brasileiro, figurões cuja estirpe transcendeu eras históricas inteiras da política nacional.
Alguns sobreviveram ao fim da colonização (1822), outras ao fim da escravidão e do Império (1888/89) e muitos à própria revolução de 1930.
Alguns, discretos, sobre os quais pouco se diz e se especula até aqui, a saber o setor financeiro da economia. Este, embora alheio à Lava Jato até aqui, é visto unanimemente por ambas as “torcidas” como cúmplice senão mentor e beneficiário da rede de corrupção sistemática e pervasiva vigente no Estado brasileiro, pois é tocado tanto pelas “10 Medidas de Combate à Corrupção” (mais especificamente a prevenção contra a Lavagem de Dinheiro), bem como pelos pedidos de Auditoria da Dívida Externa.
Contudo pouco se avançou em seu desnudamento, ao contrario do que ocorre com a cúpula do setor empresarial produtivo, ora representado pela Petrobras e pelas empreiteiras. Haveria que se imaginar que as investigações aqui, se aprofundadas e radicalizadas no mesmo sentido e direção que a Lava Jato empreendeu no segmento empresarial produtivo, nos levaria a um desfecho “islandês” para as mazelas de nosso sistema financeiro?
Esta questão não iremos responder aqui. O texto a seguir foi redigido há cerca de seis meses atrás. Como se verá o mesmo não antecipava avanços como os que hoje se verificam, como a difusão da Lava Jato para investigar corruptos e corruptores dentre os banqueiros brasileiros, bem como para evidenciar os comprometimentos e promiscuidades da Magistratura Nacional ( a saber: os affairs familiares e negociais de Gilmar com o controlador do Grupo EBX e de Janot com a OAS, depois com a JBS).
Por certo os mesmos se enquadram no enredo original do texto e mudam incrementalmente o significado que ali se buscou construir. Muito embora abalem algumas crenças, por outro lado tornam complexa as tarefas analíticas e operacionais dos que buscam extirpar a corrupção no Brasil.

Continue lendo aqui >> A Profana Aliança. A Coalizão Geral contra a Lava Jato e a Disjuntiva de Stanislaw Ponte Preta

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