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Anselmo Heidrich

Defendo uma sociedade livre baseada no governo limitado e estado mínimo.

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Islã

Duas Mulheres e uma Verdade

Fonte da imagem: pixabay.com/

Escrevi este texto alguns dois anos atrás sobre a questão da opressão às mulheres, mas a VERDADEIRA OPRESSÃO, onde elas têm, realmente, pouca ou nenhuma chance de se livrarem e seguirem seus caminhos. Espero que ao lê-lo, saibam diferenciar o que é o sofrimento de mulheres que pouco apoio têm das militantes das prósperas economias ocidentais que são prósperas justamente porque foram erigidas na igualdade jurídica e na liberdade civil.

Sim, foi uma pausa na zoeira e bom humor do dia de hoje. Mulheres que se valorizam não são inseguras e sabem que eu gosto de piadinhas machistas, mas que apesar de ser eu quem lava a louça, também sou o especialistas em abrir frascos.

Boa leitura,
Anselmo Heidrich
8 mar. 19

Duas Mulheres e Uma Verdade

Dois anos atrás, uma mulher saudita de 28 anos foi condenada a 200 chibatadas e seis meses de cadeia. Seu crime: ter denunciado um estupro coletivo que sofreu em 2006, quando era estudante com 19 anos. Ela fora levada a um acampamento e estuprada por sete homens. A denúncia lhe custou uma pena de 90 chibatadas, pois é proibido uma mulher sair desacompanhada de um parente do sexo masculino no país. Não, isto não é Esparta! Como poderiam gritar, mas “Isto é Arábia Saudita!” O protesto de seu advogado lhe custou a perda de sua licença e o aumento da punição para 200 chibatadas, uma vez que ela aceitou falar publicamente sobre a barbárie.[1] No Dia Internacional da Mulher li muito sobre condições de trabalho desiguais, sobre diferenças salariais, sobre discriminação contra mulheres negras etc., mas não vejo uma linha sequer dessas organizações de defesa de gênero sobre a maior opressão existente na atualidade, do mundo islâmico contra as mulheres. Que é? Não existe?

Há mais de 10.000 km dali, no coração do Ocidente uma descendente de palestinos, Linda Sarsour está a frente dos protestos contra o recém empossado, presidente americano, Donald J. Trump. Sua causa pró-árabe também é pró-muçulmana, o que a fez se posicionar frontalmente contra o candidato Republicano e recebeu, como seria de esperar… Forte apoio do candidato socialista dos Democratas, Bernie Sanders. Uma prova de que sua causa é de esquerda mesmo e que ao invés de bradar contra os maus-tratos que sofrem as mulheres no Oriente Médio ou no Islã em geral, ela prefere se aliar a tudo que faça parte de uma agenda auto-vitimizadora, como o movimento Black Lives Matter, entre outros. Aqui, em suas próprias palavras:

“The same people who want to deport millions of undocumented immigrants are the same people who hate Muslims and who want to take our right to worship freely in this country. That common enemy, sisters and brothers, is white supremacy,” Sarsour said. “Let’s call it what it is.”

Her political philosophy places all of these groups, with all of their unique challenges, within the same category of oppressed peoples – and the oppressors, the opposition, are large corporations, white Islamophobes and Zionists.[2]

Alguém aí leu claramente o que ela está dizendo? O inimigo é o “supremacista branco”, mas o que isto tem a ver com grandes corporações? Este discurso visa resignificar as palavras adotando o capitalismo como sinônimo de opressão e igualando um sistema econômico ao racismo. Esta estratégia visa “racializar” a desigualdade econômica, o que rende frutos políticos, pois é mais fácil para quem não tem consciência política ser manipulado em termos étnicos, religiosos etc. Quanto à opressão praticada pelos supremacistas muçulmanos, nenhuma palavra. Nada, nadica de nada.

O que essas duas mulheres têm em comum? Só o fato de serem mulheres e muçulmanas, mas a verdade é que uma delas sofre a violência totalitária e cruel de um sistema ideológico religioso enquanto que a outra prefere ignorá-lo se fazendo de eterna vítima de uma sociedade oposta, aberta, que lhe permite inclusive fazer pouco caso de jihadistas e terroristas. Isto é justo?

Anselmo Heidrich
11 mar. 17
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[1]JPOST.COM. “Gang-raped Saudi woman sentenced to 200 lashes, 6-months in jail” – Middle East – Jerusalem Post – mach 7 2015. Acesso em 11 mar. 17. [http://www.jpost.com/Middle-East/Gang-raped-Saudi-woman-sentenced-to-200-lashes-6-months-in-jail-393193]
[2]WILNER, Michael. “Linda Sarsour, Women’s March organizer, works to link civil rights struggles to Palestinian cause” – American Politics – Jerusalem Post – january 24 2017. Acesso em 11 mar. 17. [http://www.jpost.com/American-Politics/Linda-Sarsour-Womens-March-organizer-works-to-link-civil-rights-struggles-to-Palestinian-cause-479505]

A Submissão começa na aceitação da Mentira

Anselmo Heidrich

Acusam a Direita de ser extremista. Acusam ocidentais de incentivar o extremismo. Denunciam críticos do Politicamente Correto de serem insensíveis e discriminatórios, mas o que vemos, na realidade são ações extremistas de quem deveria aceitar as regras de civilidade que são sim discriminatórias contra a barbárie e a injustiça. Enquanto não adotarmos a linguagem direta, sincera e verdadeira seremos continuamente dominados pela mentira, pois a submissão começa na palavra. Aproveite, imagens como a que se vê acima dificilmente sairão em um jornal que prima pelo linguajar politicamente correto, como faz a GloboNews pondo em cheque se os atentados são obras de muçulmanos. “Ah! Mas nem todo muçulmano é assim…” É verdade, assim como nem todo cristão é adepto da KKK ou endossa as Cruzadas, mas a verdade é que em número há mais adeptos hoje de culturas que não aceitam a laicidade (separação entre estado e religião) e, cujas escrituras falam abertamente em Guerra Santa. E não me venham dizer que se trata de linguagem figurada, pois para fanáticos, hipérboles, metáforas e figuras de linguagem são mensagens reais e objetivas.

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Jornalista do canal The Rebel desabafa sobre o atentado de Manchester e põe, na verdade “acarca” o dedo na ferida: o problema é ideológico e está nas escrituras. Vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões:

E para corroborar suas palavras vejam o que catei no Twitter de uma jornalista britânica (@mccoidsophie):

post-manchester @mccoidsophie

É realmente patético e, infelizmente, não é exagero dizer que os jornalistas prestam um desserviço à verdade. Não incentivar uma onda xenófoba não deve servir de desculpa para enterrar a cabeça na terra deixando o caos prevalecer.

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