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Anselmo Heidrich

Defendo uma sociedade livre baseada no governo limitado e estado mínimo.

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imigração

A estupidez nacionalista

“Sin embargo, dado que las necesidades son ilimitadas y los recursos son escasos (de lo contrario estaríamos en Jauja), nunca sobran los recursos y el recurso central es el trabajo puesto que no puede generarse ningún bien o servicio sin el concurso del trabajo. Solo hay sobrante de trabajo (desocupación) cuando no se permiten arreglos salariales libres y voluntarios, es decir, cuando se imponen las también mal llamadas “conquistas sociales” concretadas en salarios superiores a las tasas de capitalización que son las únicas causas de ingresos en términos reales. Esa es la diferencia clave entre el Zimbabwe y Canadá, no es el clima, los recursos naturales o aquél galimatías denominado “raza” (las características físicas proceden de las ubicaciones geográficas, de allí es que los criminales nazis tatuaban y rapaban a sus víctimas para distinguirlas de sus victimarios). Lo que hace la diferencia son marcos institucionales civilizados que garantizan derechos. Sería muy atractivo que los salarios pudieran decidirse por decreto en cuyo caso podríamos ser todos millonarios pero las cosas no son así.

“Al igual que la incorporación de nueva tecnología o la liberación de aranceles aduaneros, la inmigración libera recursos materiales y humanos para producir otras cosas en la lista infinita de necesidades a las que nos referíamos con el interés del mundo empresario de capacitar para nuevos emprendimientos. Es lo que ocurrió con el hombre de la barra de hielo antes de las heladeras y con los fogoneros antes de las locomotoras modernas.”

Continue lendo aqui:
https://independent.typepad.com/elindependent/2019/06/otra-vez-las-garras-del-nacionalismo.html

A França é Multicultural

No filme de ficção, O Quinto Elemento, que para mim foi uma grande decepção começa com uma excelente piada: um arqueólogo francês busca uma pedra com poderes fantásticos que remontam a criação do universo quando atrás dele pousa uma nave gigantesca e sai dela um alien que mais parece um besouro gigante lhe falando em idioma incompreensível. Nisto, o francês baixinho com suas bermudas e chapéu cáqui fita o monstro e pergunta “você é alemão?” VALEU O FILME!

Pois é, para entendermos o sentimento nacionalista tem que se compreender este conceito um tanto em desuso, o ETNOCENTRISMO. Em desuso porque fica cada vez mais difícil no mundo globalizado falarmos em etnias quando se trata de choque de culturas nos países ricos, multiculturais que são. Mas eis que ele ressurge aqui e ali porque por mais que nos definamos e situemos em termos societários, “eu, fulano de tal, RG…, CPF…, morador da rua…., nacionalidade….” algo nos puxa vez ou outro para um lugar primal, algo de onde imaginamos ter saído, nossa tribo ou clã. Aí pode se dizer que a França mesmo não é essa dos jogadores que ganharam a Copa da Rússia, dos imigrantes africanos, árabes etc. Que a França tem sua história secular, suas conquistas, sua revolução etc. e tal. Caros, isto já foi, já morreu e reside ainda nos campos graças às tarifas impostas pela União Europeia que ainda dão sentido de sobrevivência àqueles camponeses teimosos que já deveriam ter migrado para as cidades. Morreu.

Façamos um exercício futurológico: suponhamos que Marie Le Pen, a ultra-nacionalista francesa que quase ganhou a eleição que disputou com Macron tivesse vencido e todas as fronteiras francesas fossem fechadas e mais nenhum imigrante entrasse no país, certo? Em algumas décadas, a França será cada vez menos gaulesa e cada vez mais afro-árabe, cada vez menos branca e cada vez mais morena por uma razão bastante simples: a taxa de fecundidade feminina dos antigos franceses é declinante e a dos árabes e africanos é alta, das mais altas do mundo. Enquanto que as primeiras mantém na melhor das hipóteses dois filhos por mulher, o que não repõe a população perdida (morrem dois primeiro que são o casal e ficam dois que são os filhos), os imigrantes e seus descendentes têm quatro, seis filhos. O mesmo raciocínio senhores vale para a Alemanha ou Hungria, países que ocasionalmente têm taxas negativas de crescimento, ou seja, perdem população.

Então meus caros, O MULTICULTURALISMO VEIO PARA FICAR. Acostumem-se, os minaretes das mesquitas despontarão cada vez mais no horizonte juntamente às torres das igrejas e contentem-se se estas não forem derrubadas. Mas há algo que se possa fazer? Sim, há algo…

Se tu for um podre racista, que se foda, teu tempo já era, te suicide diabo! Agora, se tu pensa no legado da cultura europeia antiga, então, que se aplique normas de integração, como alguns países têm feito (ex.: Dinamarca) e negue outras, lenientes e inconsequentes (ex.: Suécia), mas isto é outro capítulo, outra nota, outro pequeno artigo…

Agora comemorem e torçam para que a coordenação da seleção francesa seja a mesma inspiração para aplicação da lei e da ordem nos subúrbios franceses. Quem sabe o futuro distópico que os puristas tanto temem seja um mero delírio de pouca fé e esperança.

Anselmo Heidrich

18–07–2018

Trump, imigrantes e o assédio à garota russa

Fonte da imagem: Notícias ao Minuto Brasil - Brasileiros são acusados de machismo e assédio na Copa do Mundo noticiasaominuto.com.br via @noticiaaominutobr

Tive um colega professor de História, diretor do SENAI em Santos, SP lá pelos anos 90 (onde trabalhei no Anglo por 7 anos) e ele expulsou, veja bem, EXPULSOU um aluno do curso técnico no ÚLTIMO ANO. Vou deixar bem claro para que todos entendam: o cara, diretor do Senai expulsou um aluno no último ano de curso técnico às vésperas da formatura do infeliz. Por quê? O aluno colocou minhocas, ele teve a manha de comprar minhocas e jogar na panela de macarrão do restaurante em que os alunos iam comer. Daí perguntei ao meu colega, um corôa cerca de 20 anos mais velho que eu (eu tinha 20 e poucos anos a época) por que ele tinha feito isso e a resposta foi esta, nunca me esqueço: “como vou deixar um cara desses trabalhar na indústria, qual a MINHA RESPONSABILIDADE em deixar um sujeito desses entrar na indústria”. O mais bizarro é que a galera que está se dividindo agora em Esquerda condenando o ato “machista” e Direita acusando atores globais de hipocrisia com relação à idiotice de um grupo de brasileiros na Rússia ao enganar uma moça não estão focando no caso em si, pode um funcionário público, ainda mais policial dar este exemplo? O que vai acontecer? O cara vai voltar para SC, vai subir a serra, vai tomar alguma sanção administrativa da corporação, cujo tribunal é militar e deu pra bolinha, só isso. Nosso país é desigual e injusto sim, mas não em relação a renda, pois isto tem outras causas que não se relacionam à Justiça. Nosso país é injustamente desigual devido à aplicação da Lei.

Aqui, eu esclareço mais estas questões que põem em divisão algo que deveria ser consenso porque o que realmente importa a essa gente não é o caso em si, seja ele o referido assédio na Rússia feito por um grupo de otários ou o tratamento dado aos imigrantes ilegais pela administração Trump:

Anselmo Heidrich

 

Eurocéticos : Finlândia e outros

HELSINKI (Reuters) – A Finlândia deixará a União Européia e se posicionará como a Suíça do Norte para proteger sua independência se Laura Huhtasaari, candidata presidencial do Partido Finlandês Euróceptico, tenha seu caminho.

 

Após três estupros brutais, a polícia da cidade sueca recomendou que as mulheres não saiam sós a noite. Óbvio, mas o conselho não deveria ser somente este… Sweden: After three brutal rapes, Malmö police advice women not to go out alone after dark https://voiceofeurope.com/2017/12/sweden-after-three-brutal-rapes-malmo-police-advice-women-not-to-go-out-alone-after-dark/#.Wj1CKqUxWC4.twitter

 

Novo código de conduta da União Europeia recomenda aos jornalistas não publicarem crimes cometidos por imigrantes muçulmanos e não associarem o islã ao terrorismo. Big Brother de 1984 (G.Orwell) em plena ação… União Europeia pede aos jornalistas para não publicarem crimes cometidos por imigrantes muçulmanos | Renova Mídia https://shar.es/1MRbaj

 

Aqui, o relatório da U.E.: https://www.respectwords.org/wp-content/uploads/2017/10/Reporting-on-Migration-and-Minorities..pdf

 

Países europeus, sobretudo os da Europa Central, com menos recursos e economias menos dinâmicas, mas mais expostos à onda imigratória procuram se proteger das levas de refugiados e migração ilegal: Eslováquia, Hungria, Polônia e República Checa investem milhões para proteção das fronteiras da UE | Renova Mídia https://shar.es/1MRbGQ

 

Enquanto isso, a U.E. dirigida principalmente por economias mais poderosas como Alemanha e França querem enviar milhares de imigrantes para países pacatos como a Finlândia… Países da União Europeia querem enviar milhares de imigrantes ilegais para Finlândia | Renova Mídia https://shar.es/1MRbwX

 

Candidatos a presidência, como a finlandesa que defende a retirada do país da União Europeia não crescem a toa no continente. No centro do debate, a questão migratória (foto acima).

 

Obviamente, partidos e líderes que se opõem a esta centralização da U.E. e sua política migratória são taxados de “extrema direita” por defenderem a volta da autonomia de seus países… Líderes europeus da direita radical se reúnem em Praga – ISTOÉ Independente https://istoe.com.br/lideres-europeus-da-direita-radical-se-reunem-em-praga/#.Wj1ICcFZehA.twitter

 

Outros países já não admitem mais este tipo de acordo que suplanta sua autonomia em função de determinações da ONU e da UE… US pulls out of UN’s Global Compact on Migration: official http://www.business-standard.com/article/pti-stories/us-pulls-out-of-un-s-global-compact-on-migration-official-117120300066_1.html#.Wj1ImJKZQps.twitter

 

Lembre-se que a UE é mantida porque interessa a determinados grupos, mas isto pode mudar… Metade dos alemães já questionam a eficácia do Euro: Half of Germans Want to Scrap Euro, Bring Back Deutsche Mark – Breitbart http://www.breitbart.com/london/2017/12/18/half-germans-want-bring-back-deutsch-mark/

 

 

Anselmo Heidrich

Por que a Polônia não teme a União Europeia nem a Rússia?

A Polônia é vista como um oásis contra o terrorismo dentro da Europa, mas por quê? Por que o país adota uma política extremamente restritiva (e declinante) com a entrada de imigrantes e, discriminatória, o que é seu direito, diga-se de passagem, contra os muçulmanos. Mas a política da União Europeia vai no sentido contrário, certo? De impor uma agenda em que todos seus membros abram as portas aos imigrantes, no caso, refugiados de guerra que hoje se tratam, sobretudo, do Oriente Médio, como Iraque e Síria. Não por acaso, daí que vem também uma minoria de “células terroristas” que ameaçam a ordem e a paz nos países que os acolhem com diversos benefícios (renda, emprego, moradia, estudos etc.). Que fique claro, mesmo que seja minoria, estamos falando de centenas, se não milhares, pois a entrada de refugiados se trata de milhões. Mas então por que a Polônia não se submete aos ditames da União Europeia? Podemos sugerir seu forte apego ao catolicismo, mas é mais do que isto: os poloneses têm uma história recente de luta contra um inimigo muito mais forte, a URSS e, hoje em dia, o mesmo se dá com a Rússia. Claro que a força material que obtém vem de um detalhe não menos importante: sua posição estratégica.

Neste artigo, Borderlands: The View Beyond Ukraine | Stratfor, George Friedman mostra as estratégias de curto e longo prazo a serem adotadas pelos EUA contra a Rússia. Muito interessante o papel de três países formando o novo “cordão sanitário” no leste europeu e oriente próximo, Polônia, Romênia e Turquia. O 1º e último são conhecidos por seu papel fundamental na contenção do poderio russo, mas me surpreendi pela guinada do 2º em direção ao ocidente. Outro país que reavaliou sua aliança recente com os russos, com relação ao transporte de gás pelo sul foi a Bulgária… Parece que as chances de Moscou buscar alternativas para reforçar seu papel de contrabalançar o poderio alemão e americano na Europa estão diminuindo mesmo. Mas, o autor deixa claro que Washington não busca o confronto e sim uma carta na manga, caso o confronto com a Rússia em solo ucraniano se acirre criando uma nova (mini-)guerra fria. Fica claro que o tempo russo é curto, que Moscou busca diversificar sua economia no prazo de 10 anos e, sinceramente, isto parece muito difícil. O que a Rússia oferece ao mundo além dos seus hidrocarbonetos e armas, dois negócios tipicamente sujos que mexem com governos e suas alianças espúrias?

Anselmo Heidrich

 

Imigração sim, mas sem privilégios

Assim como para a física quântica, o Gato de Schrödinger pode estar vivo ou morto, 50% de chance para cada estado, a imigração em massa com benefícios inéditos pode ter reações coletivas imprevistas. Que não seriam, exclusivamente, benéficas…

 

Por Anselmo Heidrich

 

QUANDO falamos em liberdade imaginamos um indivíduo isolado fazendo o que bem entende. Outra situação, só que realista é de alguém podendo fazer o que é permitido a todos dentro de uma lei abrangente. Quando admitimos que imigrantes dentro de um país tenham acesso a todos os serviços públicos sem pagar pelos mesmos, implicitamente estamos admitindo uma desigualdade jurídica, isto é, daquelas que o liberal, de quem defende a liberdade baseada em mesmos direitos e mesmos deveres para todos deveria, por princípio ser contra.

Mesmo que se diga que a maioria dos impostos, 65% já são pagos pelos imigrantes porque estão embutidos nos produtos de consumo, a verdade é que (pasmem!) 65% não é 100%. Isto deveria ser óbvio, mas sabe por que não o é? Porque quem argumenta achando que pagou a maioria está limpo parte de um princípio utilitarista e este é o erro, pois quando admitimos imigrantes no país, sobretudo em condições precárias necessitando de ajuda internacional, o princípio que nos rege não deve ser o utilitário, mas o moral. E se for moral, meus caros, não cabe um cálculo simplista dizendo que se trata da mesma condição da maioria pobre dos brasileiros que também não recolhe o imposto de renda sobre pessoa física. Por que não? Porque amiguinho, você não perguntou para quem puxa este riquixá estatal se ele quer mais um passageiro. E não me venha me acusar de desumanidade, porque daí eu te chamo de hipócrita por três razões:

 

  1. Estou disposto a ajudar a massa de imigrantes que corresponde a nossa cota, mas sem que isto implique em um mecanismo automático de benefícios não consentidos por quem deveria ser consultado;
  2. Não é justo que quem sustente esta máquina pública continue sendo alijado dessas decisões políticas clientelistas com claro objetivo populista;
  3. Para mim, um verdadeiro liberal deveria por em cheque esta máquina de subsídios cruzados que é o estado brasileiro e sua seção de subsídios diretos, que é a previdência social a ser mais inflada em beneficiários. Ou seja, privatização para ontem.

 

É comum ouvirmos que um país livre se constrói com imigrantes e ausência de discriminações impostas pelo estado. Isto é verdade, mas os imigrantes que construíram suas sociedades livres não vieram atrás do welfare state, como se vê atualmente na Europa. E mesmo que se diga que o Brasil está bem longe de manter e disponibilizar benesses de um estado-providência escandinavo, o fato é que alguém paga pela merreca de benefícios que os cidadãos brasileiros recebem. Quem? Quanto? É justo que paguem mais ou que seu serviço seja saturado ou se infle o número de usuários? Não. Querem vir, que se pague com trabalho. O que nós liberais deveríamos defender é a extinção desse sistema de saúde pública e sim, daí sim, um modelo que permita a opção livre por diferentes programas de saúde privada.

Chega de festança com o dinheiro alheio. E para que se tome consciência disto, os sofismas que tentam nos impor consciência abaixo têm que ser apontados. Aqui não, aqui é SANTA CATARINA PÔRRA!

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