O que é “Fake do Bem”?
É a notícia falsa transmitida por quem sabe que é mentira, mas justifica porque “o outro lado é pior”.
São táticas de contrainformação de quem não se importa em manter um duplo padrão moral.
Sabe aquele teu amigo que tu não entende como ainda pode apoiar aquele lixo de político? Pois é, é ele quem contamina a todos com suas “fakes do bem”.
Anselmo Heidrich
Uma pesquisa publicada no periódico científico New England Journal of Medicine na última quinta-feira (7) aponta que pacientes da covid-19 em tratamento com hidroxicloroquina não apresentam resultados melhores do que aquelas que não recebem o medicamento.
Covid-19: maior estudo até agora aponta que hidroxicloroquina é ineficaz – 08/05/2020 – UOL VivaBem
Divulguem para seus amigos crentes que saíram por aí dizendo amém para Trump&Bozo por conta dessa droga. E lhes pergunte quantas vidas foram salvas pelos pesquisadores que tiveram prudência em não sair por aí divulgando falsas curas.
“O estudo de coorte, método escolhido pelos pesquisadores, é uma análise observacional no qual os indivíduos são classificados segundo o status de exposição (expostos e não expostos, neste caso, ao medicamento), sendo seguidos para avaliar a incidência da doença em determinado período de tempo.
“Dos 1446 pacientes que foram admitidos no hospital entre 7 de março e 8 de abril de 2020, 70 foram excluídos por morte, intubação ou transferência para outra unidade de saúde dentro de 24 horas após a apresentação ao departamento de emergência que elegeu os candidatos.
“Cerca de 60% dos 1376 pacientes receberam hidroxicloroquina por cinco dias e todos foram acompanhados durante 18 dias. De acordo com os resultados relatados, eles não mostraram menor taxa de necessidade de ventiladores ou menor risco de morte durante o período do estudo em comparação com as pessoas que não receberam a droga.”
Mas calma calma que eu tenho mais umas coisinhas a dizer. Como, p.ex.:
Liberem a hidroxicloroquina – 25/03/2020 – Helio Beltrão – Folha
Agora me digam, se em algo tão incerto, ele já alardeou tantas certezas, como será que funciona o rigor metodológico e investigativo em uma pós-graduação em “escola austríaca” dirigida pelo seu think tank, o Instituto Mises Brasil?
Numa frase:
NÃO SÃO SOMENTE BOLSOLAVISTAS QUE TÊM ESPÍRITO ANTI-CIENTÍFICO NÃO.
Divulguem e exponham falsários, charlatães e milagreiros.
Ciência é ciência, não é ideologia. Ideologia inspira, mas sempre temos que nos reguardar com os fatos. Esse Hélio Beltrão é um dos maiores divulgadores do liberalismo no Brasil e, além de fazer campanha, escreveu um artigo na Folha defendendo a liberação da hidroxicloroquina. Pois bem, no referido estudo, foi desaprovada. E agora? Pedido de desculpas? NADA. Ou um simples: “eu errei pessoal, desculpa aí”, NADA. Agora pense comigo, e se alguém, inspirado por ele a tomou e veio a ter complicações vindo a falecer? Como fica? Por essas e outras, que nenhuma ideologia, socialismo, liberalismo, conservadorismo, ambientalismo etc. deve pautar o estudo científico, absolutamente nenhuma.
Um culto evangélico organizado para receber duas pessoas vindas de Osasco, na Grande São Paulo, pode ter propagado o novo coronavírus em uma pequena cidade no interior de Mato Grosso do Sul até então livre da doença.
O culto religioso que levou o coronavírus a cidade de MS – BBC News Brasil
Apesar da pressão que governadores enfrentam para relaxar as medidas de isolamento social, nenhum estado brasileiro poderia sair da quarentena se fossem aplicados aqui critérios usados internacionalmente para decidir quando é seguro dar início ao processo de reabertura.
Três requisitos aparecem em todos os documentos sobre o assunto publicados por órgãos dos EUA, da União Europeia e da OMS (Organização Mundial da Saúde): os novos casos de Covid-19 devem estar em queda, testes precisam ser feitos em escala e a capacidade hospitalar deve ser suficiente para dar conta de um eventual aumento no número de internados. Nenhum dos 26 estados nem o Distrito Federal cumprem todas essas condições mínimas, como mostra levantamento do Aos Fatos com dados das secretarias estaduais e do Ministério da Saúde.
Por que ainda é cedo para estados sairem da quarentena, em 3 gráficos | Aos Fatos
Tenho uma inveja desses guerrilheiros de sofá, acho que têm bem mais bebida que eu quando dizem que vai ter uma guerra civil por conta do depoimento do Moro.
To aqui pensando como a galerinha da esquerda evoluiu: Impeachment não é golpe.
Agora não se pode usar a coisa pública para fins privados. Pode vazar conversas à vontade desde que tenham finalidade pública. Agora quem vota no Presidente também escolhe o Vice.
Tão republicanos …
Vocês se esforçaram tanto para justificar o golpe que… adivinhem quem está pegando todos os argumentos prontos para defender político de estimação?
Priscila Leandro Pacheco
Faz muito tempo, li um livro do Kaplan, Os Confins da Terra, no qual relata sua viagem da África Ocidental até o Sudeste Asiático, passando pelo Egito, Turquia, Irã etc. Quando ele esteve na África, comentou em detalhes a atuação de desinfecção de um vale pela ONU. Coisa de ficção científica, aviões borrifando gases em voo baixo, enquanto que soldados capacetes azuis monitorando a área e conduzindo a população.
INTERCEPTOR
Uma atitude sintomática é a fuga da responsabilidade/causalidade da crise gerada pelo CoVid-19 em vários países pelas suas autoridades diretas. Isto fica claro quando se atribui à Organização Mundial da Saúde (OMS) em vários comentários colhidos em redes sociais:
Aos poucos a OMS vai assumindo a palhaçada que fez ao forçar os países a pararem. Não impediu o espalhamento do vírus, vide Brasil, EUA, Itália, Espanha, UK, França (a doença seguiu seu curso natural)… e, de brinde, ainda quebrou a economia do mundo.
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“A Suécia se recusou, no período entre março e abril, a implementar leis específicas para quarentena e isolamento social. Ao invés da regulamentação pesada de outros países da Escandinávia (região do norte europeu que agrupa Dinamarca, Noruega e Suécia), o governo sueco propôs uma política pública baseada em compreensão, cuidado e segurança com o próximo – uma forma de isolamento social baseado em cidadania, não em multas ou regulamentações severas.”
Cíntia Melo – Aos poucos a OMS vai assumindo a palhaçada que fez…
Em primeiro lugar, os países mais duramente afetados foram os que demoraram para aceitar o fato de que existia uma pandemia capaz de sobrecarregar seus sistemas de saúde levando a uma maior mortalidade;
Em segundo, a OMS não força nada, muito menos obriga. Notem que o uso do verbo “forçar”, aqui no caso é um subterfúgio para não comprometer o argumento em torno de uma prova (o que não existe). Uma vez que não há legislação mundial, nem força mundial, capaz de forçar países que são super-potências, como Estados Unidos, China ou Rússia a acatarem suas determinações, nem mesmo pelas potências médias (Reino Unido, Alemanha, França, Japão etc.) se torna algo vago e apenas sugerido que uma agência da ONU, dilapidada por falta de recursos, além de ser reflexo das decisões tomadas por mais de 180 membros na sua Assembleia Geral, tenha algum poder efetivo;
Em terceiro, se a Suécia não adotou o lockdown e paga um preço por isso, é contrassensual dizer que a OMS trabalhou para forçar a economia mundial a parar quando o exemplo dado é de quem não seguiu isso e pagou um preço maior em mortes, que afetarão sua economia. Parece que o autor do post não leu e se leu, estava tão imbuído de dizer o que já pensava que não atentou para o fato de que a informação não corrobora sua conclusão;
Em quarto, que mereceria um comentário mais longo, se afirma que as quarentenas de nada adiantaram, pois a doença seguiu seu “curso natural”, ignorando, por conveniência, que onde seus resultados foram piores, para não dizer trágicos, foi justamente, como dito mais acima, onde se negou o crescimento exponencial das infecções e seu contágio.
Anselmo Heidrich
2 mai 2020
As volcanic eruptions and earthquakes occasionally remind us, the earth beneath our feet is constantly on the move.
Continental plates only move around 1-4 inches per year, so we don’t notice the tectonic forces that are continually reshaping the surface of our planet. But on a long enough timeline, those inches add up to big changes in the way landmasses on Earth are configured.
Today’s map, by Massimo Pietrobon, is a look back to when all land on the planet was arranged into a supercontinent called Pangea. Pietrobon’s map is unique in that it overlays the approximate borders of present day countries to help us understand how Pangea broke apart to form the world that we know today.