Meses atrás, a Ancine (Agência Nacional do Cinema) propôs que os serviços de streaming sejam tributadas. Adivinhem para quê? Para subsidiar a INCOMPETENTE indústria cinematográfica nacional. A nova taxa já tem nome, Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional). Vejamos como nossos burocratas pretendem interferir em uma das áreas mais bem sucedidas que presta serviços a nós, consumidores:

[A] Ancine também propõe que plataformas de compartilhamento (relembrando, YouTube e rivais) paguem a Condecine. Seria impraticável a esses serviços fazer recolhimento por vídeo disponível.

Além de serviços como Netflix e YouTube, as recomendações da Ancine são abrangentes o suficiente para incluir Facebook, Twitter, Twitch e qualquer outro sistema que disponibilize conteúdo audiovisual sob demanda.

De acordo com a Ancine, as recomendações tiveram como base “estudos sobre experiências internacionais” e “debate público que contou com a participação ativa de agentes do mercado audiovisual e da sociedade”. A justificativa dada pela entidade a gente já conhece: “garantir a continuidade do crescimento do setor audiovisual brasileiro”.

Em contrapartida, a Ancine parece não ter feito nenhum estudo sobre o impacto econômico que essa regulação causará nos serviços e o consequente efeito que isso terá sobre os consumidores.

via Ancine propõe cobrança de Condecine e cota nacional de filmes em serviços de streaming – Tecnoblog

Não é ridículo? Todos os poros por onde nossa ação criativa transpira devem ser fechados. Assim procedem nossos ridículos burocratas que acham mesmo que nós, cidadãos e consumidores devamos admirar o LIXO artístico que produzem, filmes modorrentos, boçais, pretensiosos, em suma, FEIOS.

Qualquer que seja o novo presidente eleito no Brasil a partir de 2018 tem a obrigação em acabar com uma agência pública como essa, cuja função precípua é garantir privilégios a imbecis arrogantes.

Anselmo Heidrich