Na imagem acima, Abid Nasser, que já foi julgado por arquitetar um grande ato terrorista na cidade de Manchester planejado para ser o segundo em importância após o atentado às Torres Gêmeas em Nova York. A cidade já estava na mira deles faz alguns anos.
Conheça nosso trabalho no livro Não Culpe o Capitalismo e veja que nem todo professor de geografia é um acéfalo repetidor de asneiras de Milton Santos.
É impressionante a capacidade de dissuasão do ser humano e sua fuga da verdade. Até ontem, as manchetes evitavam o termo TERRORISMO, talvez para não gerar pânico (como se o estouro da bomba, dezenas de feridos e mortos já não fossem suficientes), talvez para não discriminar, talvez para estancar a xenofobia crescente ou, simplesmente porque a praga do politicamente correto e uma vitimização histórica do ocidental frente ao terceiro mundo o faça consentir com vários absurdos que enxergamos a todo momento.
Casos próximos de nós, como a política cotidiana e a febre crédula de petistas e similares em atribuir todas mazelas geradas por seus representantes a outrem nos são familiares, mas o fenômeno pode chegar às raias do absurdo. Dias atrás li em uma página de militância “CWB Resiste” que apoia, veladamente, Black Blocs dois artigos traduzidos do mesmo autor tentando explicar o fenômeno do ISIS – o Estado Islâmico – e me surpreendi pelo reconhecimento dos EUA estar atuando, corretamente contra o grupo terrorista, mas em outro artigo, do mesmo autor, o apelo à violência vinha de uma frustração gerada… Adivinhem por quem? Pelo Capitalismo, oras! A falta de nexo neste argumento e coerência entre os dois artigos produzidos pelas mesmas mãos é assustadora. Patológica, na verdade.
E para não ficar para trás, internautas se manifestam contra o atentado de ontem, em Manchester, Inglaterra onde sempre tem um lunático para procurar achar um vínculo oculto entre a cultura de massas propiciada pelos meios eletrônicos e a violência. Veja na imagem abaixo:

Culpar alguém por fenômenos com múltiplas causas não passa de uma sanha de expiação do demônio para ser puro. O erro disto é que demônios são normalmente nossos pensamentos inconfessos e falta de rigor moral, daqueles que deveriam se perguntar eu devo? além do eu posso?
por Anselmo Heidrich
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