Colegas vejam esta ‘pérola’ do colunista Carlos Damião, de Florianópolis:
Por que Gean Loureiro, que sempre foi político, decidiu adotar uma solução não-política para seu início de mandato, partindo para o confronto direto com os servidores municipais? Gean sempre teve parcelas do funcionalismo como aliadas em suas disputas eleitorais. Vendia a imagem de bom moço em suas propagandas – inclusive nos outdoors alusivos a datas comemorativas (dias das mães, dos professores etc.). Na campanha de 2016 fez questão de ressaltar que seria parceiro dos servidores (há vídeos circulando nas redes sociais com esse conteúdo) e que valorizaria as atividades deles.
Por que Gean mudou? Essencialmente, porque prevalecem nos bastidores da prefeitura pressões de toda ordem realizadas por grupos que querem fazer “a nova política”, “tirar o ranço”, “adotar modelos do iniciativa privada”. Há, entre esses grupos, notórios militantes do MBL (Movimento Brasil Livre), incluindo vereadores, assessores, técnicos e empresários. O próprio MBL admite isso num perfil das redes sociais, quando apóia as medidas e chama o pacote de Gean de “Cortaço” – ou seja, de enxugamento geral da máquina pública.
A fundação do Movimento Brasil Livre – MBL foi em 2014, Dário Berger (ex-prefeito da capital de SC e atual senador) encerra seu mandato em 2012. Relação entre os dois: ZERO. Quanto aos cortes de Gean Loureiro (atual prefeito de Florianópolis), basta perguntar ao Governo Federal, obrigado a isto devido ao rombo de trilhões deixado pelo governo impedido de Dilma. Damião faz esta relação? Não, não e não. Por que será? Ah ah, basta meia palavra para bom entendedor. Mas o que mais me causa espanto é como suposições, ilações, acusações indiretas e insinuações tomaram o lugar do bom jornalismo investigativo de outrora… Provavelmente porque as salas de redação estejam coalhadas de comentaristas tão manipulados quanto seu produto: a manipulação. Agora, se nosso ‘jornalista’ se prestasse à função veria que não houve presença de nenhum integrante do MBL na manifestação sindical, nenhum. Mas sim de membros ativos contra o descaso da máquina pública, seu inchaço e clientelismo que impedem os bairros de serem atendidos. Parceria Público-Privada é palavrão, mas inflação de funcionários com planos de carreira garantidos enquanto que a população padece com taxas de desemprego em dezenas de milhões nem sequer é cogitada. “Ah! Mas cadê o diálogo?” Sério?! Veja aqui como o sindicato gosta de diálogo:
RL
26 26+00:00 janeiro 26+00:00 2017 at 18:44
Quando o MBL deixar de receber ajuda finaceira dos Irmãos Koch e trabalhar e/ou estudar, eles poderam ser considerados seres pensantes. Por enquanto são somente um bando de marionetes priguiçosos e desocupados. Igual os caras de esquerda que eles dizem combater.
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30 30+00:00 janeiro 30+00:00 2017 at 14:32
Tu tens capacidade de provar isto ou vai te limitar a espalhar hoax, como é do feitio de todos aqueles que não se responsabilizam por suas afirmações? Os Irmãos Koch são conhecidos por financiarem as atividades do SFL – Students For Liberty – de forma totalmente lícita. Há no Brasil (ainda bem), uma organização similar, o EPL – Estudantes Pela Liberdade – que defende os mesmos princípios e vem crescendo. Claro que a afinidade entre esta e o Movimento Brasil Livre levanta suspeitas sobre o financiamento da última que, pena! Não conseguiu atrair atenção dos Irmãos Koch, o que seria ótimo! Pois toda ajuda necessária para acabar com o pensamento estatista seria muito bem vinda.
Agora, tu deves estar cego de raiva e frustração de ver o mundo em que acreditaste e toda tua ideologia cair de podre, pois não fosse assim teria a mínima capacidade de entender a nota que, inclusive, mostra a não participação do MBL no evento com agressão de sindicalistas do Sintrasem, estes sim de comportamento fascista, canalha e covarde. Estranho, no entanto, é ver alguém que deveria fazer da atividade científica e da busca pela verdade uma meta em sua vida desviar o foco da questão; se basear em uma teoria conspiracionista; acusar com leviandade difamando o trabalho alheio. O que só pode ser fruto (daí sim) de uma preguiça mental, típica daquilo que acusou em quem mudou os rumos da política nacional. Um simples caso de identificação projetiva movido pela pura inveja e ressentimento. Não temos pena de ti, mas teus alunos sim, estes estão em maus lençóis…
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